quarta-feira, 4 de julho de 2007


Às vezes penso que estou dentro de uma bolha. Sinto e vejo as coisas por detrás de uma redoma de vidro… as imagens apresentam-se desfocadas, os sons distorcidos. As emoções aprisionadas e os sentidos sufocados.

O meu papel é de observadora da espécie humana. E tentar atingir o nível de abstracção da sua própria realidade. Até que ponto é que o ser humano pode fugir de si mesmo até ser apanhado pelas teias da verdade…

Percorro este mundo infindo à busca de compreensão. Revejo os mesmos comportamentos vezes sem conta. A negação, a ilusão, a mentira, o medo, o isolamento a travar a evolução da alma, e o retardamento da felicidade na vida de cada um.

O futuro está e nós e na maneira como lidamos com a nossa sensação de mau estar.

Revejo-me a caminhar por ruas e reparar na face de pessoas…sempre com semblante fechado, com o coração fechado ao simples acto de amar, de confiar no Outro…neles mesmos. Repudiam a intimidade o acto de se entregarem …

1 comentário:

Anónimo disse...

Querida amiga,

Só te posso dizer isto: o homem só se pode compreender nas suas próprias medidas e não em nenhum meta-discurso filosófico que se pretende supra humano, desligado da realidade e experiência de cada um. Nós estamos e pensamos no fluxo que a história/sociedade nos proporciona.

bjs