quinta-feira, 29 de março de 2007

Saudades de uma pessoa que ainda não chegou...


Numa noite de luar... onde a vida parece flutuar como se de uma sonho se tratasse... O som de um violino ecoa pelo mundo, num som melancólico perpetuando a saudade pelo que ficou e pelo que vem aí!
Uma vez soa como um como um murmúrio de uma vida vivida com emoção de uma onda que que beija a terra pela primeira vez. Com tal volência, paixão, intensidade e êxtase...para depois se desmoronar tonta e cansada e se fundir na rocha dura que a acolhe com indiferença dissimulada...mas que no fundo também se parte e se torna parte desta aventura de amantes loucos, perdidos e entrelaçados no destino da revelação do Cosmos. Uma espiral eterna onde o Amor começa, desabrocha e definha.
O som primodial penetra em nós e nós tornamo-nos no Som.
Já não somos nós.
Somos o sentimento e a emoção do Outro.
Comungamos em uno com o Universo.
Não nos queiramos esquecer daquilo que fomos, somos e que seremos um dia...
Somos pessoas diferentes numa só.
O nosso caminho é longo e feito de tudo o que não imaginamos... de retalhos de memórias vividas com Amor, Dor...Luz e Sombra...Gargalhadas sentidas e lágrimas derramadas.
Amo-te.
Amo-te com um amor carregado de paixão. Amo-te como um amigo. Amo-te como um irmão. Amo-te de todas as maneiras possiveis e imaginárias...
Enquanto te Amo... Espero reconhecer-te na rua... num bar... num olhar... num sonho perdido...numa recordação antiga de outras vidas que passámos juntos, como amigos, irmãos, amantes... Fazes parte da minha vida e eu da tua.
Enquanto te Amo e Vivo...vou ficar à tua espera.
Pois eu sou tua e tu és meu.
Amo-te...

2 comentários:

papagueno disse...

É bom amar, ainda que num tempo futuro. Beijinho

Anónimo disse...

Um arroto invadiu a minha paz enquanto passeava pela rua, numa daquelas noites superbas de lua nova em que as estrelas parecem brilhar mais... Um arroto cujo o eco conspurcou qualquer estado de espiríto que pudesse transitar em beatitude... filho da puta! Em tanta coisa magnifíca pensava eu até tu romperes a minha união com o universo com essa tua javardice desmesurada... cabrão! Odeio-te como um inimigo de longa data. Deixei de ser o Eu que gosto de ser à pala daquele mongolóide, daquele borrego mal parido. Somos certamente pessoas diferentes, nunca poderei dizer que desejo ser um Uno com aquela fonte de mal-estar. Odeio-te de várias formas, num ódio carregado de fúria, batia-te de todas as maneiras possíveis, até derramares lágrimas. A tua sorte é que eu não sei quem és tu meu animal, mas posso-te garantir que mesmo assim te odeio. Se te reconhecer na rua seu javardo, ou à porta da tasca onde arrotaste, garanto-te que vou ficar à tua espera para te bater. Vais ver que vais ser só meu enquanto dura a sova que te quero dar.
Odeio-te

Isto é uma paródia, uma brincadeira ao que escreveste. Gostei do que li. Quero-te mais alegre. Lembra-te do quanto nos conseguimos rir juntos.
Sabes quem eu sou certamente!
Um amigo.